quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Minas Gerais

Índice:
1-Foto;
2-História;
3-Cultura;
4-Economia;
5-Educação;
6-Meio Ambiente;
7-Turismo;
8-Dados Gerais;
9-Mapa.


                                                                        Foto

História

   O estado de Minas Gerais começou a ser explorado pela primeira vez no século XVI, quando os bandeirantes entraram na região à procura de ouro e pedras preciosas.

Quando soube que a região era rica em minérios e recursos naturais, a Coroa Portuguesa fundou a primeira vila de Minas Gerais em 1711, na cidade de Mariana. Com o atrativo, a região teve um rápido crescimento populacional e logo se tornou um importante centro econômico do país.
Mesmo com a extração, Portugal criou formas rígidas de cobrar mais impostos dos minérios, além de dificultar o desenvolvimento de outras atividades que pudessem garantir mais renda à província, como a exportação de alimentos, fumo, algodão e açúcar.
O descaso dos portugueses acabou suscitando em um dos principais movimentos anticoloniais do século XVIII: a Inconfidência Mineira. Inspirados pela Revolução Francesa de 1789, diversos intelectuais, religiosos e proprietários rurais se reuniram com a intenção de livrar o estado do domínio português. O alastramento dos ideais republicanos deixou a monarquia lusitana em alerta, principalmente com a suspeita de conspirações que ameaçassem a estabilidade do governo.
Neste movimento de insurreição, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, foi traído e assassinado em frente à multidão por enforcamento no dia 21 de abril de 1792.
Com os embargos em torno do minério, o estado de Minas Gerais só conseguiu estabilizar sua economia com a comercialização do café, que deu gás para o investimento maciço em transportes e a exportação do produto em outras regiões.
O café foi o primeiro passo para a industrialização do estado. Desta forma, as empresas que injetavam capital privado na região deram impulso para a criação de pequenas e microempresas nos setores alimentícios, têxteis e siderúrgicos. No início do século XX, o café era o principal produto do país, fazendo com que o estado se tornasse uma das maiores potências (além de São Paulo).
Entretanto, na década de 1970, com o Regime Militar, capitais industrializadas como São Paulo, Rio de Janeiro e até mesmo Belo Horizonte ganharam um grande volume de investimento, o que acabou desestruturando as cidades interioranas, que se tornaram dependentes de polos industriais.
Ainda hoje, Minas Gerais é um dos estados mais ricos do Brasil. Sua extensão territorial comporta as nações da França e Bélgica e sua população é estimada em 20,1 milhões de habitantes.


                                    Cultura

A diversidade cultural de Minas Gerais é uma das riquezas e um dos patrimônios mais importantes do Brasil. E se delimitarmos apenas a produção cultural dos seus 835 municípios, chegaremos a uma infinidade de elementos, muitas vezes desconhecidos pelos moradores locais, como pelos habitantes dos outros estados.
Muito mais do que explorar turisticamente e economicamente os aspectos culturais de Minas Gerais, deve-se ter em mente que é necessária a valorização de todos os bens culturais e a apropriação desses, por parte de quem vive no estado, para que então seja reconhecida a dimensão simbólica e cidadã que o patrimônio cultural tem.
O Estado de Minas Gerais detém boa parte do patrimônio histórico nacional e suas cidades centenárias contêm importantes registros materiais que narram episódios importantes da história do Brasil além de serem palco para manifestações artísticas. O Estado também reúne enorme acervo arquitetônico e artístico do período colonial preservado nas cidades de Ouro Preto, Diamantina e Congonhas do Campo, verificado pelas obras em estilo Barroco, nas quais se destacam os trabalhos de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, e Mestre Athaíde.
As manifestações folclóricas em Minas têm suas origens nas tradições, nos usos e costumes dos colonizadores portugueses, com forte influência das culturas indígena e africana. Essas influências estão presentes no artesanato, na culinária, nas danças típicas, nas músicas, na literatura, e no folclore, com as manifestações populares. Em contraposição a esse aspecto cultural tão ímpar e tradicional, Minas também é um estado de aspectos modernos e contemporâneos verificados na tecnologia, nas artes, na arquitetura, música e teatro que se fazem atingíveis em todo o Brasil, com reconhecimento internacional.
Minas é um estado que soube usar todas as suas influências, que soube atrair olhares para sua região, que resultaram na produção de uma sociedade tão autêntica nas suas manifestações e expressões culturais. No campo do folclore, as crendices e superstições dos mineiros são cultivadas de geração em geração, como por exemplo, a crença de que deixar roupas pelo avesso causa “atrasos à vida”. A medicina popular também é outra marca de Minas, com a procura por benzedeiras para fazer chás, simpatias, banhos e benzimentos com a finalidade de solucionar problemas de saúde.
A culinária mineira com seus pratos deliciosos (feijão tropeiro, o angu de milho verde ou de fubá com frango, a paçoca de carne seca, farofas) cria hábitos e costumes na sua população. Culinária essa que caracteriza-se por ser agradável e se unir à hospitalidade conhecida do mineiro, que oferece ao seu visitante seus pratos típicos que atravessaram séculos e encontram-se em muitas das mesas mineiras. Em algumas cidades do interior, costuma-se preparar a quitanda, onde vários quitutes (bolos, pão de queijo, biscoitos etc) são preparados juntos aproveitando o calor do forno à lenha. As comidas mineiras são a mistura de influências das comidas indígenas, dos escravos africanos, dos portugueses, dos tropeiros.
De Minas saíram várias maneiras do mundo, do próprio estado e do Brasil serem lidos, através das páginas de escritores mundialmente conhecidos, como Carlos Drummond de Andrade. De Minas, floresceram os ideais de liberdade que espalharam-se pelo Brasil. Foram feitos pratos ao sabor mineiro para o Estado ser saborosamente degustado, saíram formas do mundo ser representando, pelas mãos de Aleijadinho, e o sonho do homem voar surgiu da criação de Santos Dumont, sem mencionar os grande feitos de Pelé no futebol.
A listagem de bens materiais mineiros que estão na Lista do Patrimônio Mundial reconhecidos pela Unesco é extensa. Outros patrimônios foram tombados na esfera nacional, através do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico, Artístico Nacional), estando localizados nas cidades de Ouro Preto, Congonhas do Campo, Belo Horizonte, em Sabará, em Cataguases etc. Sendo esses patrimônios representados por conjuntos arquitetônicos de importância e referência histórica, conjuntos paisagísticos, diversas igrejas, capelas e imagens sacras.
Talvez o jeito mineiro seja muito mais do que o jeito tranquilo e agradável de falar. É o jeito de se expressar, de se fazer representar. O jeito mineiro vai além do tradicional pão de queijo, vai além das diversas igrejas e imagens tombadas como patrimônio cultural, vai além da arquitetura. Influenciados por diversos costumes construídos através do tempo e das relações sociais, e apurados pelas fronteiras com outros estados, os mineiros foram construindo seus hábitos. E a partir de tudo isso foi produzida a cultura mineira, com diversos ingredientes se mesclando continuamente.


                                   Economia

Situado no sudeste do Brasil, o estado de Minas Gerais sempre foi um importante polo econômico para o país desde a época do Brasil Colônia e, atualmente, assume posição de destaque nos segmentos da produção industrial e prestação de serviços.
Durante o ciclo do ouro, do final século XVII até o século XVIII, a economia brasileira girou em torno da exploração aurífera e de todos os ganhos que o produto trazia, que foram revertidos principalmente no enriquecimento da Coroa Portuguesa, seguido pelo crescimento de cidades e a ornamentação de igrejas mineiras. No século XX, na Primeira República (1889-1930), Minas despontava no cenário político brasileiro como consequência de sua consolidação econômica. O Estado protagonizava com São Paulo a “política do café com leite”, nome dado à alternância dos dois estados no poder executivo federal, caracterizados pela produção cafeeira (São Paulo) e leiteira (Minas Gerais).
Atualmente, Minas Gerais é a terceira economia do Brasil, ficando atrás de outros dois estados também da região sudeste, São Paulo e Rio de Janeiro. Seu Produto Interno Bruto (PIB), em torno de R$ 236,9 bilhões (segundo informações do IBGE para o ano de 2007), corresponde a cerca de 9,6% do PIB total do Brasil. Essa posição no cenário nacional resulta de uma economia diversificada, respondendo em maior parte por atividades no Setor Terciário (comércio e serviços) com quase 60% do PIB do estado. O Setor Secundário (segmento industrial) representa pouco mais de 32% do seu PIB e o Setor Primário é responsável por pouco mais de 8%.
Em pleno século XXI, a posição de maior produtor de leite ainda pertence ao estado mineiro, com cerca de 7 bilhões de litros por ano. Na agricultura, são múltiplas as atividades agrícolas. Entre as culturas que se evidenciam estão a produção de café (maior produtor nacional) e de cana de açúcar. Além de seu expressivo rebanho leiteiro, setores da indústria e tecnologia foram aprimorados. O estado está na dianteira nacional na produção industrial de nióbio (principal matéria prima utilizada na fabricação de tubos transportadores de água e petróleo em longas distâncias), de minério de ferro, de aço e cimento, sendo boa parte destinada a exportação. Além disso, Minas Gerais é o maior polo nacional de biotecnologia e o segundo maior polo automotivo e o segundo em fundição. São empresas privadas e estatais de grande expressão que estão no estado confirmando o sucesso desses setores econômicos e desenvolvendo suas atividades.
O destaque de Minas Gerais na economia brasileira se deve, entre outros fatores, à sua localização estratégica, por estar no ponto de convergência das ferrovias e rodovias que ligam o sul e o norte/nordeste do país, comportando por volta de 16% da malha viária do país. Economicamente, a posição geográfica e a infraestrutura são motivos de incrementação e atração de novos investimentos em negócios, pois o estado está na rota de acesso aos estados do Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste.
Minas Gerais está próximo de 78% do mercado consumidor brasileiro, o que facilita muito o escoamento da produção, convertendo-se diretamente em ganhos econômicos. Assim, além de desenvolver todo seu potencial econômico, o estado atrai investimentos por sua credibilidade e facilidade nas relações com negociadores. O próprio estado, com pouco mais de 20 milhões de habitantes (estimativa Censo 2009-IBGE), representa um grande mercado consumidor, com pouco mais de 9,9 milhões de pessoas economicamente ativas. Alie-se a isso a localização na região mais produtiva do Brasil, ao equilíbrio orçamentário, a economia diversificada, a infraestrutura de transporte, energia e telecomunicações, a mão de obra qualificada e a empresas caracterizadas por seu forte dinamismo e inovação. Por tudo isso, os melhores investimentos na economia mineira estão voltados ao agronegócio, à indústria de cimento, ao comércio exterior, à indústria automotiva, à mineração e siderurgia.


                                  Educação

O quadro da educação em Minas vem se modificando rapidamente, sendo visíveis os resultados através dos indicadores educacionais nacionais que têm aumentado significativamente a cada ano. Esses resultados são consequência de políticas e ações implementadas na educação, o que coloca Minas como referência para os demais estados por sua capacidade em implementar soluções inovadoras no atendimento, melhoria e qualidade da educação à população.
No quadro da educação nacional, segundo dados do Censo Escolar de 2009, no Brasil são 197.468 estabelecimentos de ensino básico, matriculando 52.580.452 alunos. Em Minas Gerais, a educação básica ocorre em 17.734 estabelecimentos, com um total de pouco mais de 5.048.870 matrículas.
No ensino médio, foram registradas 824.798 matrículas em 2888 estabelecimentos de Minas. Quanto ao ensino superior, segundo dados do Censo da Educação Superior no Brasil de 2009, Minas Gerais tem 308 instituições de ensino superior, sendo o segundo estado brasileiro em maior quantidade de estabelecimentos desse segmento. Quanto à educação especial, são 41553 matrículas distribuídas em 462 escolas.
Minas Gerais tem importantes diferenciais na área educacional. Um deles é que foi o primeiro estado a implantar o ensino fundamental de nove anos, desde 2004. O estado também cumpre sua obrigação através de diferentes programas e ações voltados ao desenvolvimento educacional. É o caso do Programa Mais Educação que, incentivado e apoiado pelo MEC (Ministério da Educação), consiste na educação em tempo integral, onde o aluno fica pouco mais de 7h na escola, participando de atividades de reforço escolar, como de atividades complementares: prática de esportes, de atividades artísticas e culturais, que desenvolvem várias habilidades nos alunos, ampliam o conhecimento e resultam em índices significativos da melhoria educacional no estado. Esse programa de educação ocorre em Minas desde 2005 atendendo 1.925 escolas, beneficiando cerca de 109.452 alunos.


                                Meio Ambiente

Minas Gerais possui uma enorme variedade na sua fauna e flora, resultantes de sua grande extensão e variedade climática. Podem ser encontrados no estado quatro tipos principais de biomas: Cerrado, Mata Atlântica, Campos de Altitude (ou Rupestres) e Mata Seca. São três os climas, conforme a região: o tropical semiárido ocorre ao Norte, o tropical semiúmido ocorre no Centro-Sul e o tropical de altitude, predominante no estado, ocorre nas regiões mais altas.
O Cerrado predomina em cerca de 50% do Estado, especialmente nas bacias dos rios São Francisco e Jequitinhonha. A Mata Atlântica é o segundo principal bioma em Minas Gerais. A vegetação é caracterizada por ser densa e permanentemente verde, com alto índice de chuvas. Os campos de altitude ou Rupestre são caracterizados pela cobertura vegetal de menor porte, predominando a vegetação herbácea, com arbustos escassos e árvores raras e isoladas. A mata seca é característica do Norte do Estado, com vegetação composta por plantas espinhosas, galhos secos e poucas folhas na estação seca. No período de chuvas, a mata floresce em grandes folhagens.
Com relação à cobertura vegetal original do Estado, devido ao ciclo exploratório do ouro nos séculos passados, bem como pelo próprio desenvolvimento ocupacional, Minas Gerais teve grandes áreas devastadas. Essa situação começou a ganhar preocupação por volta da década de 1980, quando foram criadas e legalizadas áreas com a finalidade de preservação de espécies e do ecossistema. A consciência ambiental é uma prática que tem sido reforçada nos últimos anos, através da criação de leis pautadas na garantia da preservação de áreas verdes e na conciliação dos processos de ocupação e urbanização do estado de forma sustentável.
Com relação à hidrografia, o Estado de Minas Gerais abriga uma grande quantidade de nascentes de importantes rios brasileiros. As nascentes das bacias hidrográficas do São Francisco, Paraná, do Atlântico Leste e do Atlântico Sudeste estão no território mineiro. Aproximadamente 30% do território mineiro é ocupado por rios e lagos, tendo dezesseis bacias fluviais que irrigam distintas formações vegetais. Esses recursos hídricos são amplamente utilizados pelas usinas hidrelétricas e represas, em açudes e canais para irrigação, bem como nas atividades de Turismo e lazer.



                                                                      Turismo

Minas Gerais é um estado grande quanto à sua extensão territorial, e enorme com relação aos destinos turísticos e aos segmentos do turismo que são desenvolvidos nos seus municípios. O Estado, com 853 municípios, reúne riquezas e patrimônios históricos, naturais e culturais convertidos em vários destinos turísticos, sejam eles, culturais, de eventos ou negócios, gastronômicos ou ligados ao ecoturismo.
Segundo pesquisas organizadas pelo Ministério do Turismo em 2009, o turista associa o turismo com o objetivo de descanso/tranquilidade, seguido de diversão e entretenimento e a busca de belezas naturais e lugares bonitos. Ainda nessa pesquisa, o sudeste aparece como a segunda região brasileira mais procurada para destinos turísticos, cerca de 30% da procura. Segundo dados da Secretaria de Turismo de Minas Gerais, o estado apresenta 52 circuitos turísticos que envolvem mais da metade de seus municípios. Desses, 42 já foram certificados pela Secretaria e passam a ser paramentados pelo estado, através de sinalização turística rodoviária e cursos de capacitação e roteirização nas localidades atingidas, além da promoção turística do destino.
Esses circuitos ou destinos turísticos agrupam uma série de municípios, da mesma região, com afinidades culturais, sociais e econômicas. Criada essa identidade regional, os municípios organizam-se e desenvolvem a atividade turística de maneira sustentável, além das localidades ficarem conhecidas e consequentemente desenvolvidas. A criação de diferentes circuitos permite a geração de produtos e roteiros em todo o estado, sempre tendo ressaltada a preservação e manejo dos valores históricos, culturais e ambientais do Estado. Dessa maneira, o fluxo de visitação e a permanência do turista em Minas Gerais contribui para a geração de emprego e renda no Estado de forma geral.
O Estado de Minas no segmento de turismo rural é um dos maiores detentores de propriedades rurais no Brasil, voltadas à exploração desse atividade. Agrega-se a isso a extensa oferta de montanhas, rios, lagos, cachoeiras, grutas e cavernas (de 2 a 3 mil). Quanto ao turismo de aventura, o estado apresenta 12 dos mais elevados pontos dentre os 35 existentes no Brasil, variando a altitude de 2,3 mil m a 2,9 mil metros, e temperaturas que variam entre 0ºC e 33ºC. Além da paisagens, esses picos oferecem aventura para alpinistas e a prática de esportes como o paraglider e asadelta. Quanto aos seus lagos naturais e artificiais, compostos por 14 bacias hidrográficas, esportes náuticos acontecem.
O turismo de negócios tem aumentado nos últimos anos, com o incremento de eventos, sendo sede de eventos de porte nacional e internacional, como reuniões de caráter econômico, como a Reunião Anual do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em 2006, e a Reunião da Cúpula do Mercosul, em 2004. A capital, Belo Horizonte, ganha destaque nesse segmento, pois feiras, congressos e reuniões possuem mais de 40 locais para realização desses eventos, em centros de convenções, teatros, galerias etc. Juiz de Fora é outro exemplo, com centros de convenções para grandes eventos. Nessa mesma linha está Uberaba, Uberlândia e Araxá que oferecem condições para sediar reuniões e encontros rodeados da típica hospitalidade dos mineiros.
No turismo cultural, a história continua pronunciada e viva no tempo através das antigas vilas criadas na época do ouro no Brasil. Hoje, as conhecidas cidades históricas são locais de extenso e rico acervo em exposição em museus, igrejas e demais passeios pelas ruas, vislumbrando o conjunto de casarios coloniais. Na outra direção, festivais de música, de dança e de teatro, ou qualquer outra modalidade artística acontecem na intenção de produzir, incentivar e divulgar a cultura mineira. O Carnaval, por exemplo, nas cidades históricas costuma ser um evento que atrai milhares de turistas a esses locais.
O turismo gastronômico em Minas oferece roteiros de diversos sabores de encher os olhos e aguçar o paladar. A culinária mineira é reconhecida por ser tipicamente brasileira, devido às circunstâncias simples de elaboração e influências indígenas, negras e europeias. É uma cozinha simples, pois os ingredientes são comumente encontrados em todas as casas. O feijão tropeiro, o frango com quiabo e angu são alguns dos pratos típicos de Minas. Acrescente a eles, produtos de reconhecida qualidade como os seus famosos queijos e suas melhores cachaças. Eventos gastronômicos são encontrados por todo o estado durante todo o ano.
Como exemplo de destinos turísticos, podemos citar a cidade Araxá, com suas águas termais, e também Congonhas, São João del Rei, Tiradentes, Mariana, Ouro Preto, Diamantina e Sabará, cuja história e produção cultural remete-se a época da exploração do ouro no Brasil Colônia. Ainda, Lagoa Santa e a Gruta da Lapinha, Sete Lagoas e Cordisburgo, com a famosa gruta do Maquiné. Quanto à natureza, merece destaque o Parque Nacional da Serra da Canastra e o Parque Natural do Caraça.
Com relação ao ciclo do ouro, a Estrada Real é um riquíssimo atrativo turístico. Por essa estrada as mercadorias e riquezas eram levadas, durante o século XVII, de Ouro Preto (MG) a Paraty (RJ). Ao longo do percurso nasceram vilas, arraiais e povoados. Ainda nesse percurso, minas de ouro, como a da Passagem, em Mariana (a maior do mundo aberta ao público) e as monumentais obras de Aleijadinho, em Congonhas, podem ser conferidas.



Dados Gerais


 
Localização: noroeste da Região Sudeste
Área: 586.552,38 km2
População:  17.891.494
Relevo: planaltos com escarpas e depressões no centro
Ponto mais elevado: pico da Bandeira, na serra do Caparaó (2.889.80 m)
Rios principais: São Francisco, Jequitinhonha, Doce, Grande, Paranaíba, Mucuri, Pardo
Vegetação: floresta tropical, a maior parte com faixa de cerrado a Nordeste
Clima: tropical
Hora local: Horário de Brasília
Capital: Belo Horizonte
Habitante: belo-horizontino
População: 2.238.526
Data de fundação: 12/12/1897

Mapa




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